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| Foto: Caroline Lisa Schultz |
No último sábado, tiveram inicio os Fóruns Setoriais de Cultura de Joinville, etapa importante no processo de consolidação das leis que, nos próximos dez anos, regulamentarão a cultura da cidade, a maior do estado de Santa Catarina. O Fórum de música, que aconteceu no dia 16, tinha como objetivo, reunir os profissionais da música para uma conserva sobre as ações e propostas relacionadas à essa área. O encontro foi mediado pelo Diretor da Casa de Cultura, Borges de Garuva, Caroline Lisa e Carlos Alberto da Silva (Betinho), e teve a presença do presidente-diretor da Fundação Cultural de Joinville (FCJ), Silvestre Ferreira, além de músicos, compositores e professores.
Embora surpreendesse o baixo número de músicos e de outros agentes da música no encontro, o que reafirma a distancia entre poder publico e classe musical, problema também presente em São Francisco do Sul, ficou nítido o esforço e a iniciativa de governo de Joinville em resolver os problemas e melhorar os trabalhos no setor cultural do município.
Inicialmente ressaltaram a dificuldade nos trabalhos, apontando como um dos vilões, a falta de dados estatísticos do setor e é óbvio, a falta de interesse e preparo dos músicos em buscar representatividade e um mercado sustentável. As propostas, que sugeriam desde os trabalhos na área de ensino, criação e ocupação de espaços públicos e privados, até leis que garantam mais verba para a demanda de projetos no setor cultural, eram analisadas a toque de caixa, o que preocupa, pela profundidade que o assunto demanda.
Quando nos foi permitido, mencionamos o Circuito Fora do Eixo e sua rede de trabalhos. Eles mostraram-se desatualizados, usando a termologia, movimento underground, porém acrescentaram a sugestão no documento oficial da conferencia.
“...Durante a conversa, o Circuito Fora do Eixo foi mencionado como exemplo de movimento e trabalho que poderia ser executado em Joinville. Este Circuito é uma rede de trabalhos concebida por produtores culturais das regiões centro-oeste, norte e sul do país, com o intuito de estimular a circulação de bandas, o intercâmbio de tecnologia de produção e o escoamento de produtos. A menção do Circuito traz também a questão da falta de divulgação dos trabalhos e projetos na imprensa e entre os próprios músicos...”
Fica ai uma dica e um pedido ao FDE. Precisamos de ajuda para fincar bandeira numa das cidades mais importantes para a circulação de artistas no norte do estado de Santa Catarina e articular, tão logo seja possível, com as associações, coletivos e produtores da cidade.
Quem quiser pode saber mais sobre a conferencia no blog: www.
por Paulo Reis, Jeanine Rhinow e Tiago Constante
Ecos Cultural
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